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                        |  Espécie: Dipteryx odorata Sinônimos: Coumarouna odorata
 Nomes populares: cumaru, cumaru-ferro, 
                            ipê-cumaru, cumaru-da-folha-grande, cumaru amarelo, cumaru 
                            roxo, cumaru do Amazonas, kumbaru, cumbari, baru, paru, 
                            champanhe, sarrapia, muirapaye (Brasil); cumara, cuamara 
                            (Guiana); sarrapia (Colômbia); guayae, faux gaiac (Guiana 
                            Francesa); angustura, serrapia, yape (Venezuela); ebo (Costa 
                            Rica, Panamá e Hondura); tonka bean (inglês).
 Subfamília: Papilionaceae
 Família: Leguminosae
 
 O cumaru é uma árvore neotropical de grande 
                            porte, que chega a atingir 30 m de altura e ocorre desde 
                            alguns países da América Central até o norte da América 
                            do Sul. É encontrada em toda região amazônica, incluindo 
                            a Amazônia brasileira. Seu valor comercial 
                            se dá pela utilização da sua madeira e das suas amêndoas.
 
 Sazonalidade
 O cumaru floresce durante a estação seca com variações que 
                            dependem do regime meteorológico. Os frutos amadurecem aproximadamente 
                            nove meses depois. As amêndoas de cumaru 
                            são coletadas do chão ao redor da árvore durante a estação 
                            de frutificação. Cada fruto contém uma amêndoa, que é separada 
                          manualmente do mesocarpo e endocarpo.
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                          |  A amêndoa do cumaru, também conhecida como fava 
                              tonka ou tonka bean, 
                            é lisa e dura, de cor roxa-escura. Tem de 5 a 7 cm 
                            de comprimento por 3 cm de diâmetro. É constituída 
                            de 30 a 40% (peso seco) de um óleo amarelo-claro, 
                            perfumado, que se oxida rapidamente ao contato com o ar. 
                            Esse óleo é similar aos óleos de outras 
                            leguminosas, como o do amendoim, exceto por conter o ácido 
                            linoléico e traços de óleo com alto 
                            peso molecular, tais como o beénico e lignocérico. 
                            As tabelas abaixo apresentam as características físico-químicas 
                            e a composição do óleo do cumaru segundo bibliografia:
 
 
 Rendimento e constantes físico-químicas 
                                do óleo da amêndoa do cumaru
 
 
 
                              
                                | Percentual 
                                  na extração | 39,2 |  
                                | Índice 
                                  de refração a 40ºC | 1,4608 |  
                                | Densidade 
                                  a 40ºC | 0,920 |  
                                | Índice 
                                  de acidez | 0,22 |  
                                | Índice 
                                  de saponificação | 212,3 |  
                                | Índice 
                                  de iodo | 67,0 |  
                                | Índice 
                                  de matéria insaponificável | 4,9 |  Composição de ácidos graxos (% óleo) do 
                                óleo do da amêndoa do cumaru
 
 
 
                              
                                | Ácido | 16:0 | 18:0 | 18:1 | 18:2 | 18:3 | 20:0 | 22:0 | 24:0 |  
                                | % | 6,60 | 4,50 | 47,35 | 21,56 | 5,50 | 6,23 | 4,33 | 3,93 |  
                              
                                | *16:0 
                                  - palmítico; 18:0 - esteárico; 18:1 
                                  - oléico; 18:2 linoléico; 18:3 - linolénico; 
                                  20:0 - araquínico; 22:0 - beénico; 24:0 
                                  - lignocérico. |  
 Para a extração do óleo, as amêndoas são trituradas e 
                              o óleo é obtido por processos químicos. Todavia o principal 
                              valor da amêndoa de cumaru se deve à presença em alta 
                              concentração de cumarina. A literatura 
                              especializada aponta que cada amêndoa de cumaru apresenta 
                              em média um rendimento de 3% de cumarina, podendo chegar 
                            a 10%.  |    |   
                    |  |   
                
                   
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                    | 
                        
                          
                            | A cumarina (orthocoumaric anhydride) é um composto 
                              químico orgânico encontrado em alta concentração em amêndoas 
                              de cumaru. Possui característico aroma doce. A fórmula 
                              do cumaru está representada abaixo.  |  
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                    |  |  
                   
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                              |  As amêndoas de cumaru, devido às suas propriedades 
                        aromáticas, são vastamente utilizadas nas 
                        indústrias de perfumaria e cosméticos. 
                        Adicionalmente são empregadas à indústria 
                        de tabaco para dar aroma ao fumo.
 A cumarina tem valor clínico por ser precursor 
                          de medicamentos anticoagulantes como 
                          a warfarina e tem aplicações 
                          na indústria alimentícia, substituindo 
                          a baunilha.
 As amêndoas também são usadas também 
                        na fabricação de colares ornamentais e artesanato 
                        em geral.
 Tecnologias mais modernas podem assegurar o aumento do 
                        rendimento e, provavelmente, resultar em melhor qualidade 
                        da cumarina.
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                    |  |   
                      | 
                          
                            
                              | Nossas amêndoas de cumaru são provenientes do 
                                estado do Pará, coletadas por volta de setembro, 
                                período de safra na região. Além 
                                de possuírem qualidade diferenciada, as amêndoas 
                                são selecionadas, o que garante seu valor como 
                                produto de exportação. Com uma experiência 
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                            número 620.309). 
                            As informações aqui apresentadas são de caráter informativo 
                            e têm origem nas publicações científicas listadas 
                            em bibliografia .
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